Em entrevista exclusica ao What’s Rel?, Guilherme Casarões fala sobre sua trajetória de internacionalista, conta os prós e contras da carreira acadêmica e dá dicas aos futuros analistas internacionais.
Aos 33 anos, o jovem professor Guilherme Casarões é, sem dúvidas, um analista internacional de destaque no Brasil. Lecionando em três instituições para 16 turmas diferentes, Casarões ainda toca projetos paralelos e desenvolve atividades de consultoria. “Não é exatamente uma rotina saudável”, conta o professor que, apesar da agitação profissional, diz ter vocação para a carreira acadêmica e que não se vê fazendo outra coisa.
Especialista nas relações do Brasil com Israel e o Oriente Médio, Casarões é convidado constante da Globo News, CBN, Record News, dentre outros veículos. Recentemente foi fonte dos jornais The New York Times e The Wall Street Journal. Sempre que possível, diz, “ainda atendo as demandas de imprensa”. E foi nos pequenos intervalos de uma rotina intelectual maçante que Guilherme Casarões concedeu esta entrevista ao What’s Rel?, na qual conta, em detalhes, sua trajetória como analista internacional, a influência dos modelos de simulação da ONU na escolha da carreira e sua rotina profissional.
Aos internacionalistas que desejam seguir a carreira acadêmica, ele adverte: é necessário ampliar os chamados estudos de área e as pesquisas comparativas. “Muitos estudos sobre Estados Unidos e Europa contrastam com pouquíssima pesquisa sobre América Latina”, sentencia.