Postado em 11/2017;
A analista Internacional Joana Barcelos possui uma vasta experiência quando o assunto é relacionamento institucional e relações internacionais de governos subnacionais. Atuou na Subsecretaria de Relações Internacionais do Rio de Janeiro (SSRI), onde teve a oportunidade de participar da organização de grandes eventos, como a Jornada Mundial da Juventude (JMJ 2013) e a Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável (RIO+20). Posteriormente, ingressou no Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 com funções de relacionamento com governos locais, relações internacionais e operações de protocolo.
Em entrevista exclusiva ao What’s Rel?, Joana comenta suas impressões acerca da atuação internacional de unidades subnacionais, a chamada Paradiplomacia ou Cooperação Internacional Descentralizada, e as características que um analista internacional deve desenvolver para atuar na área. “O profissional precisa ter uma base de conhecimento ampla acerca da realidade doméstica”, explica Joana Barcelos ao falar do papel do internacionalista na promoção do intercâmbio de políticas públicas.
Com know how em Paradiplomacia e relações com governos, nossa entrevistada conta com riqueza de detalhes todas suas experiências profissionais, desde o estágio em COMEX até seu emprego mais recente. Atualmente no Departamento de Novos Projetos e Operações de Protocolo do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Joana fala também sobre o processo de escolha do seu MBA em Gestão de Projetos e de como ele tem sido importante para sua carreira. Aborda as vantagens de se fazer um intercâmbio e a importância do estudante de RI buscar estágios diversos e trabalhos voluntários para começar a construir um bom networking: “A exposição pode promover uma série de oportunidades não observadas”, diz.