Antes mesmo de se formar em Relações Internacionais pelo Ibmec/RJ, Rhaissa Brondi já sabia que, como muitos internacionalistas, não queria ficar no Brasil. Depois de meses e várias tentativas frustadas de conseguir um trabalho no exterior, a oportunidade enfim apareceu, mas junto de uma difícil decisão: ao invés dos EUA ou Europa, o convite para deixar o país veio da Jordânia, no Oriente Médio. Rhaissa embarcaria para um país onde a cultura, religião, hábitos e costumes são bem diferentes do que ela estava acostumada.
Da dificuldade de adaptação surgiu a maturidade e experiência. “Os últimos 8 meses que estou aqui me ensinaram mais do que 5 anos vividos em um ambiente no qual eu estaria na minha zona de conforto. Isso é o que vale para mim”, comenta.
Em entrevista exclusiva ao What’s Rel?, Rhaissa fala da sua curta, mas já inspiradora carreira como analista internacional. Sobre sua rotina de trabalho, não deixa dúvidas do quão importante foi a faculdade. “No meu dia-a-dia, eu aplico um pouco de tudo que aprendi durante o curso de relações internacionais: desde conceitos de microeconomia até conceitos de guerra”.
Rhaissa fala também de seus intercâmbios nos EUA e na Suécia, sua relação com a política estudantil, já que foi presidente de centro acadêmico, e das competências de um analista internacional: “com muita leitura, boa escrita tanto em português como inglês, paciência e otimismo, o profissional de RI pode ir aonde ele quiser”.