ENTREVISTA COM LUCAS PAOLI ITABORAHY

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Mercado para internacionalistas em ONGs é vasto e muito rico em oportunidades, diz especialista

Em entrevista exclusiva, o internacionalista Lucas Paoli fala sobre sua carreira e diz que o mercado no terceiro setor é vasto e rico em oportunidades para analistas internacionais. Especialista em Direitos Humanos e Direito de Orientação Sexual, Lucas analisa o recente atentado em uma boate na cidade de Orlando (EUA). Para ele, a homofobia é um subproduto do machismo e persistirá enquanto houver desigualdade de gênero. 

O atentado que deixou 50 mortos e 53 feridos em uma boate gay da Flórida (EUA) em junho de 2016 foi, sem dúvida, um duro golpe ao movimento LGBTI e à bandeira do ativismo por direitos humanos e igualdade de gênero. Chocante por suas grandes proporções, o ocorrido deixa claro de que mais do que nunca a comunidade internacional deve se unir para combater a homofobia, já que são constantes os crimes dessa natureza. No Brasil, por exemplo, estima-se que 318 pessoas foram assassinados em 2015 por motivo de ódio homofóbico.

Muitas pessoas dedicam suas vidas para mudar essa realidade. É o caso do analista internacional Lucas Paoli, referência no Brasil e no exterior quando o assunto é direito LGBTI, que conversou conosco esta semana sobre sua carreira de internacionalista.

Seu currículo não deixa dúvidas do seu ativismo. Ocupou cargos na Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH), atuou na Missão Permanente do Brasil nas Nações Unidas em Genebra, trabalhou no antigo Centro Internacional para a Proteção Jurídica dos Direitos Humanos (Interights) e foi consultor da ONG ARC International. Atualmente é Project Manager na Micro Rainbow International, ONG que tem o objetivo de combater a pobreza dentro da comunidade LGBTI.

Lucas também publicou trabalhos acadêmicos de envergadura, entre eles os relatórios anuais de direito LGBTI da Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Trans e Intersexuais (ILGA), chamados de “Homofobia do Estado”, e o primeiro mapa-múndi sobre o tema.

Bacharel em Relações Internacionais pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, ele é mestre em Prática dos Direitos Humanos pela Universidade de Gotemburgo (Suécia), Universidade Roehampton (Reino Unido) e pela Universidade de Tromso (Noruega), como parte do Programa Erasmus Mundus. Possui também especialização em Direito de Orientação Sexual na Universidade de Barcelona (Espanha).

Em entrevista ao What’s Rel?, Lucas conta sua trajetória profissional, fala sobre os prós e contras da carreira no terceiro setor, diz que seus projetos de pesquisa foram mais importantes para a carreira do que intercâmbios e deixa mensagens valiosas para os analistas internacionais. “Não adianta somente ser formado em RI, mas ter experiência e formação adicional no tema em que você deseja trabalhar”. Analisa ainda os recentes atentados a uma boate voltada ao público LGBTI em Orlando, na Flórida.

Lucas, o que te motivou a fazer o curso de Relações Internacionais?

Meu interesse em fazer RI surgiu durante a minha participação no Mini-ONU, quando ainda estava no ensino médio. Eu já era interessado em política internacional e já sabia, de alguma forma, que queria trabalhar com direitos humanos no futuro, não no campo jurídico exatamente, mas através de uma perspectiva mais política e social. Após participar do Mini-ONU, eu procurei saber mais sobre o curso da PUC Minas e percebi que ele me permitiria aumentar meu conhecimento e desenvolver habilidades nestas áreas.

Durante ou até mesmo antes da faculdade você fez algum intercâmbio? Em que medida acredita que isso afetou positivamente a sua carreira e a sua vida?

Durante a faculdade eu não tive muitas oportunidades de fazer intercâmbio, pois não tinha condições financeiras para arcar com os custos. Eu trabalhei durante o curso todo dando aulas de inglês para pagar meus estudos e me bancar em BH. Só pude fazer um intercâmbio, em Buenos Aires, através de um projeto chamado “Novas Lideranças para América Latina”, organizado pela Federação Nacional de Estudantes de RI (FENERI), o qual selecionou estudantes de RI do Brasil todo para fazer um programa de verão na Universidade de Buenos Aires.

Pra ser sincero, na época, eu achava que o fato de não ter tido condições de fazer intercâmbios na graduação prejudicaria meu currículo e reduziria as oportunidades de emprego. Porém, eu investi muito em meus estudos durante a graduação e me dediquei a projetos de pesquisa que acabaram fazendo toda a diferença.

Você fala quais idiomas? Possui certificados de proficiência? Se sim, quais?

Falo inglês, espanhol e francês. Possuo o FCE, CAE, TOEFL e o DELE.

Poderia nos contar um pouco da sua trajetória acadêmica? O que e em quais instituições você estudou?

A minha trajetória acadêmica (e profissional) foi bastante influenciada pela monografia que escrevi no curso de RI sobre as leis de matrimônio homossexual na Europa.  Utilizando Espanha como estudo de caso, realizei um estudo sobre as influências políticas, sociais e internacionais que levaram o governo espanhol a legalizar a união entre pessoas do mesmo sexo, apesar da sua grande herança católica. A dissertação recebeu pontuação máxima e, logo em seguida, publiquei um artigo na revista Fronteira revelando os resultados do meu estudo.[1]

Lembro que quando comecei a elaborar o projeto de monografia, fui criticado por vários professores que achavam que meu tema de estudo não poderia ser analisado através de um marco teórico de RI. Até tive que escutar que “direitos humanos não são RI”. Isso só me instigou a estudar ainda mais e a investigar a fundo meu tema de pesquisa fora do Brasil. Foi quando eu busquei ajuda de um professor de Sexual Orientation Law da Universidade de Leiden (Holanda), um dos maiores especialisas de direitos LGBT na Europa. Quando terminei a minha dissertação, ele me pediu ajuda em um projeto de pesquisa sobre o reconhecimento dos direitos de gays e lésbicas em todos os países do mundo[2], a qual apresentamos em um congresso na Universidade da Califórnia, em Los Angeles em março de 2009. Nossa pesquisa foi bastante elogiada pelo seu pioneirismo e um mês depois acabei sendo convidado a trabalhar no programa “Brasil Sem Homofobia” da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência do Brasil.

Um ano depois, decidi fazer um mestrado em Prática dos Direitos Humanos e ganhei uma bolsa do  programa Erasmus Mundus para estudar em três universidades na Suécia, Reino Unido e Noruega. Eu foquei meus estudos principalmente em temas de gênero e sexualidade e escrevi minha dissertação sobre as políticas públicas que o Governo Federal do Brasil implementou para reconhecer e proteger os direitos das pessoas LGBTI durante os governos FHC e Lula . A dissertação foi baseada em dados coletados durante minha experiência na Secretaria de Direitos Humanos e num trabalho de campo que realizei com ativistas brasileiros.

Durante o meu mestrado, eu também fiz uma especialização em Sexual Orientation Law na Universidade de Barcelona e começei a trabalhar como pesquisador para a Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Trans e Intersexuais (ILGA), sediada em Genebra. Desde 2011, eu escrevi cinco relatórios anuais sobre direitos LGBTI em todos os países do mundo e criei o primeiro mapa-mundi sobre o tema[3]. Estes relatórios, entiulados State-Sponsored Homophobia[4], tornaram-se ferramentas muito importantes para o ativismo LGBTI em todo o mundo e têm sido progressivamente citados por meios de comunicação internacionais e agências da ONU. Eu tive a oportunidade de apresentar este trabalho em várias conferências internacionais e em reuniões das Nações Unidas, tais como eventos paralelos do Conselho de Direitos Humanos e em um painel da ILGA na ONU em 2014, com a presença da antiga Alto Comissária para os Direitos Humanos, Navi Pillay.

Em maio de 2015, fui convidado pela ONU Brasil e pelo deputado Jean Wyllys a lançar o estudo que fiz sobre pessoas LGBT em situações de pobreza no Rio de janeiro no XII Seminário LGBT do Congresso Nacional.

Poderia nos contar um pouco sobre a sua trajetória profissional?

Minha primeira experiência de trabalho foi na Secretaria de Direitos Humanos da Presidência do Brasil. Entre 2009 e 2010, eu fui consultor do programa “Brasil Sem Homofobia” e responsável pelo monitoramento dos Centros de Referência em Direitos Humanos e Combate à Homofobia em 42 cidades brasileiras. Devido à minha formação em RI, acabei me envolvendo também na área de cooperação internacional da SDH e, inclusive, participei da coordenação de iniciativas conjuntas entre o Brasil e a União Europeia na área LGBT.

Durante meu mestrado na Europa, eu aproveitei pra adquirir experiência de trabalho na minha área em âmbito internacional. Além de trabalhar como pesquisador para a ILGA, como mencionei anteriormente, fiz um estágio no antigo Centro Internacional para a Proteção dos Direitos Humanos (INTERIGHTS), auxiliando advogados em casos de violações dos direitos de pessoas LGBTI perante a Corte Europeia de Direitos Humanos. Em 2012, logo após o mestrado, participei do Programa de Formação Complementar da Missão Permanente do Brasil junto à ONU em Genebra. Foi uma experiência incrível, pois tive a oportunidade de auxiliar a delegação brasileira na sua preparação para o exame periódico universal (UPR) e sessões do Conselho de Direitos Humanos. Como o governo brasileiro, naquela época, liderava as discussões pró-LGBT na ONU, pude participar de negociações diplomáticas para aprovação de resoluções contra a homofobia no Conselho e em outras iniciativas sobre este tema.

A minha experiência na ONU em Genebra foi outro momento determinante na minha carreira, pois comecei a me engajar mais em atividades de advocacy internacional de combate à homofobia. Eu percebi que eu poderia colocar em prática a minha formação acadêmica em RI e em direitos humanos, junto ao meu interesse e luta social pelos direitos LGBTI. Em Genebra tive a oportunidade de fazer contatos com especialistas e ativistas de direitos humanos de várias partes do mundo e, logo após o programa na Missão, comecei a trabalhar como consultor para duas ONGs internacionais: ARC International, com sede em Genebra, focada na promoção dos direitos LGBTI nas Nações Unidas; e Micro Rainbow International, com sede em Londres, cujo compromisso é combater a homofobia através da inclusão socioeconômica de pessoas LGBTI. Em 2014 eu publiquei 2 estudos importantes para estas organizações: um estudo da ARC sobre o ativismo LGBTI nas Nações Unidas[5] e uma pesquisa da Micro Rainbow sobre pessoas LGBTI que vivem na pobreza no Rio de Janeiro.[6]

A partir do meu trabalho para estas ONGs, eu comecei a ser convidado a palestrar em várias conferências internacionais e a participar de reuniões na ONU.  Em 2013, eu ajudei ARC a organizar um seminário com ativistas latino-americanos para traçar estratégias de advocacy LGBTI na ONU,  em parceria com o governo brasileiro. Eu também passei a participar intensamente de sessões do Conselho de Direitos Humanos, elaborando declarações em nome da sociedade civil contra violações dos direitos de pessoas LGBTI[7] e me engajando em negociações multilaterais entre governos e sociedade civil. Em 2015, fui convidado pelo PNUD e pelo OHCHR para compor um grupo especialistas LGBTI que se reuniram algumas vezes em NY para criar um índice de inclusão LGBTI, com base no Índice de Desenvolvimento Humano.

Atualmente você trabalha na Micro Rainbow International. Conte-nos um pouco sobre essa instituição, seus objetivos e suas principais realizações.

A Micro Rainbow International é uma organização britânica, fundada em 2012, com o objetivo de combater a pobreza dentro da comunidade LGBTI em várias partes do mundo. É a primeira ONG internacional a focar na inclusão socioeconômica desta população e a criar uma plataforma de crowdfunding para ajudar microempreendedores LGBTI a abrirem seus próprios negócios. Eu comecei lá como consultor, imediatamente após a sua fundação, ajudando o CEO a estabelecer as bases para o funcionamento da organização. Em 2013 eu fui contratado para supervisionar um projeto com refugiados LGBTI em Londres e para desenvolver um projeto no Rio de Janeiro. Eu passei 2 anos elaborando este projeto e em 2015, ganhamos um financiamento da União Europeia para implementá-lo.

Você poderia descrever um pouco do seu trabalho, sua rotina? Há necessidade de fazer viagens internacionais?

O trabalho que faço hoje no Rio para a Micro Rainbow é bastante inovador, pois ajudamos pessoas LGBTI de baixa renda a saírem da pobreza de 3 maneiras diferentes: criando suas próprias empresas; melhorando suas qualificações profissionais e fazendo treinamentos com empresas privadas para combater a homofobia no mercado e ambiente de trabalho. É um trabalho muito desafiador, pois tive que chefiar tudo, desde a contratação da equipe e montagem do escritório, à construção de parcerias e execução das nossas ações.

Sim, eu tenho que fazer viagens internacionais constantemente. Todo ano eu passo um mês na sede em Londres fazendo treinamentos e continuo participando de conferências e realizando palestras em outros países. A Micro Rainbow está envolvida em diversas iniciativas internacionais de combate à homofobia e eu tenho a liberdade de seguir com meu ativismo e usá-lo para projeção internacional da própria organização.

Se você pudesse listar os principais pontos negativos e positivos da atuação profissional em uma ONG internacional, quais seriam?

Os pontos positivos são muitos: além das oportunidades de viajar sempre, há muitas oportunidades de aprender coisas novas e de fazer intercâmbio de experiências com as equipes dos outros países. É muito interessante quando vejo os resultados do que faço no Rio impactando positivamente no trabalho dos meus colegas em Londres ou em Cambodia e vice-versa. Outra coisa que ressalto é que tenho oportunidades me capacitar constantemente e trazer os conhecimentos adquiridos no exterior para a minha rotina de trabalho aqui no Brasil.

O primeiro ponto negativo tem a ver com fundraising. Arrecadar fundos consome muito tempo e é um investimento sujeito a várias incertezas. Muitas vezes passamos meses por um processo seletivo e no fim não conseguimos o financiamento. Isto é muito frustrante. O Brasil saiu há muito tempo da lista de prioridades de financiadores internacionais e com esta crise quase não há oportunidades no âmbito doméstico. Outro ponto negativo é que tudo que a Micro Rainbow faz nos países onde atua é realizado em parceria com ONGs e instituições locais. Isso é muito complicado, pois há vários choques culturais e formas de trabalhar incompatíveis. Muitas ONGs no Brasil trabalham em um ritmo mais lento e os ativistas não são tão capacitados. As vezes é difícil conciliar as prioridades no âmbito internacional e a realidade local.

A cada ano novos cursos de RI surgem no país. Como você vê mercado para analistas internacionais, seja no Brasil ou em outro país? E o mercado específico para analistas internacionais em ONGs, qual a sua percepção?

O mercado para analistas em ONGs é vasto e muito rico em oportunidades, depende muito do interesse do analista. O terceiro setor parece não ter fim e hoje em dia há ONGs nacionais e internacionais trabalhando nos mais variados temas, precisando de analistas internacionais capacitados e com experiência na área de atuação. Ou seja, não adianta somente ser formado em RI, mas ter experiência e formação adicional no tema em que você deseja trabalhar. Outra coisa que vejo é um surgimento constante de ONGs menores, as quais te permitem contribuir mais significativamente e desenvolver melhor as suas habilidades. Quando você trabalha para uma ONG grande e antiga, há muito mais burocracia e você nem sempre tem liberdade para se dedicar às coisas que gosta.

Quais dicas você daria aos analistas internacionais que desejam seguir a sua carreira?

A primeira dica que dou é não focar somente nas ONGs mainstream, como Anistia Internacional e Human Rights Watch. Sem desmerecer o trabalho fantástico que estas ONGs fazem, mas a competição é sempre maior para conseguir um emprego e os salários nem sempre são muito atrativos. Há muitas outras ONGs menores, mais focadas em um especifico tema e com grandes oportunidades para o analista desenvolver seu potencial. A segunda dica é que o analista deve procurar se especializar no tema em que deseja atuar e utilizar da academia como ponto de entrada para o terceiro setor. As ONGs internacionais estão cada vez mais buscando pessoas com formação acadêmica distinta, estudos e artigos publicados que irão agregar conhecimento para o trabalho.

E por fim, o analista deve estar aberto às pequenas oportunidades, sejam de trabalho voluntário, estágio ou consultoria. Com certeza, elas abrirão portas para uma futura contratação. Aquela ideia de que o terceiro setor só funciona a base de voluntariado não corresponde mais com a realidade. Há sim muitos tipos de trabalhos voluntários que continuam sendo importantes, mas cada vez mais as ONGs tem buscado profissionais altamente qualificados. É possível trabalhar no terceiro setor e ter uma excelente remuneração. Porém, isso acontece de forma mais lenta que no setor privado e esta não pode ser a sua prioridade inicial. Você deve estar disposto a iniciar com um ou dois estágios ou fazer 2 ou 3 consultorias ao mesmo tempo para diversificar seu currículo e aumentar as chances de ser contratado formalmente, o que nem sempre é possível nas ONGs. As consultorias costumam ser a forma mais fácil e rápida de se ingressar no terceiro setor.

Lucas, por fim, como você analisa o recente atentado na Florida? Quais ações a comunidade internacional deve tomar diante do assunto?

O que aconteceu em Orlando só nos mostra o quanto ainda precisamos fazer para acabar com a intolerância e a discriminação contra a comunidade LGBTI. Embora a mídia tem o tem classificado como o primeiro ato de terrorismo de caráter homofóbico, pessoas LGBTI são vítimas de violência e crimes de ódio constantemente em vários países do mundo. No Brasil, por exemplo, estima-se que 318 LGBTIs foram assassinados em 2015 por motivo de ódio homofóbico.

O atentado em Orlando apenas mostra para a comunidade internacional que a homofobia não é algo que acontece só na África e Ásia, como muitos países desenvolvidos, inclusive os Estados Unidos, costumam afirmar em alguns fóruns internacionais. Eu acredito que a homofobia é um subproduto do machismo e, assim como este, ela está presente em qualquer sociedade onde a desigualdade de gênero é ainda um marcador de exclusão social.  Há muitos países da ONU que nem reconhecem os direitos LGBTI como direitos humanos. 73 países ainda criminalizam a homossexualidade e 13 deles aplicam pena de morte. Enquanto a homofobia não for tratada como crime e como uma violação dos direitos humanos das pessoas LGBTI, continuaremos pagando, com nossas próprias vidas, o preço pelo preconceito alheio.

Você também pode se interessar por esses posts: 3 ONGs Brasileiras que você precisa conhecer.   Atuação em Empresas do Terceiro Setor: Internacionalista, você conhece essa área de atuação?

[1] http://periodicos.pucminas.br/index.php/fronteira/article/viewFile/3879/4176

[2] https://openaccess.leidenuniv.nl/handle/1887/14543

[3] http://old.ilga.org/Statehomophobia/ILGA_WorldMap_2015_ENG.pdf

[4] http://old.ilga.org/Statehomophobia/ILGA_State_Sponsored_Homophobia_2015.pdf

[5] http://arc-international.net/research-and-analysis/

[6] http://www.micro-rainbow.org/wp-content/uploads/Final-LGBT-Poverty-in-Rio_web_reduced.pdf

[7] Veja no minuto 1:11 um statement que eu li na 23a sessão do CDH: http://webtv.un.org/watch/item8-general-debate-32nd-meeting-23rd-regular-session-of-human-rights-council/2470019235001

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