ENTREVISTA COM PRISCILA GOMES

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Estou muito feliz por poder publicar esta entrevista e tenho certeza que vocês vão adorar o que vem por aí!  É muito bom poder contar com a participação dos amigos e excelentes profissionais neste projeto que eu acredito tanto. Melhor ainda é poder ver e participar de suas conquistas que são fruto de muito empenho e dedicação. Parabéns e muito obrigada!

 

 

 

  • Nome: Priscila Gomes da Silva
  • Ano em que se graduou em RI: 2008
  • Instituição de ensino onde se graduou em RI: PUCMinas
  • Idade: 24 anos
  • Cidade onde mora: Belo Horizonte
  • Empresa/instituição para a qual trabalha: Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais
  • Cargo exercido: Coordenadora de Relações Internacionais
  • Há quanto tempo trabalha nesta empresa/instituição: 2 anos e dois meses

Conte um pouco da sua trajetória profissional e sua situação atual.

Quando ainda estava na faculdade iniciei em um projeto de iniciação científica sobre a Cooperação Internacional do estado de Minas Gerais. Logo me apaixonei pelo tema e descobri meu imenso desejo em trabalhar com a Cooperação Descentralizada. Então, no meu último semestre da faculdade, minha coordenadora na época me indicou para a Assessora de Relações Internacionais da SECTES. Fiz uma entrevista e fiquei muito empolgada com a possibilidade de sair da faculdade já empregada e, ainda, trabalhar na área. Dois meses depois fui chamada para compor esta equipe.  No início, fui contratada como Bolsista da FAPEMIG – uma forma de remuneração que não é mu contrato formal de trabalho – para ser assistente de relações Internacionais e, depois de um ano, fui nomeada para o cargo de Coordenadora de Relações Internacionais.

Quais são seus objetivos profissionais?

Ainda quero trabalhar no governo Federal e em algum Organismo Internacional, sendo o meu maior objetivo, pelo menos por agora, o PNUD.

Quanto tempo demorou para conseguir seu primeiro emprego na área?

Já saí da faculdade empregada.

Fez estágio de RI? Onde? Qual a importância deste fator na sua carreira?

Fiz estágio em uma empresa de importação exportação e um estágio acadêmico no departamento de Relações Internacionais da PUCMinas. Foi a partir deste último que descobri minha vocação e paixão pela Cooperação Descentralizada e de onde parti diretamente para o meu emprego.

Fez intercâmbio? Onde e quando? Em que medida acredita que isto afetou positivamente a sua carreira?

Não fiz intercâmbio e não me arrependo. Consegui um bom emprego e só pude aceitá-lo porque estava regular no curso, ou seja, não atrasaria minha formatura.

Quantos idiomas você fala? Quais? Possui certificado de formação nestes idiomas? Acha importante?

Falo inglês, espanhol e iniciei o francês. Possuo certificado somente em inglês, e vou tirar o espanhol em breve. Acredito ser importante, mas mais importante ainda é mostrar que você realmente é bom na língua.

Fez mais algum outro curso de graduação?

Não.

Fez pós-graduação? Em que área?

Fiz pós em Gestão de Negócios Internacionais.

Em sua opinião, qual a maior dificuldade de um analista de RI com relação ao mercado de trabalho?

Acredito que é trabalhar na sua área sem ter sua formação confundida com Comércio Exterior.

Em que medida seus relacionamentos interpessoais (networking) foram importantes na sua carreira? 

Em sua totalidade. Fui indicada por uma pessoa que conhecia o meu trabalho e deu certo.

O que o motivou na escolha do curso? E da carreira que escolheu?

O que motivou a escolher RI foi a participação nas Simulações da ONU quando ainda estava no Ensino Médio. Percebi que estudar sobre a relação do meu povo com os demais; que defender o ponto de vista da minha nação que a troca cultural proporcionada pelo intercâmbio comercial e, principalmente tecnológico era fascinante. No final do 3º ano do Ensino Médio, decidi que era RI mesmo. E nunca me arrependi. A carreira foi em detrimento da boa experiência durante o estágio.. e a descoberta.

Se pudesse dar alguma dica aos futuros analistas internacionais qual seria? E para os colegas que já são analistas, mas têm dificuldades de se posicionar no mercado de trabalho?

Se você nunca teve apreço pelo Comércio Exterior, não tente trabalhar com Comex, sendo graduado em RI. Você irá surtar! Um Analista de RI pode trabalhar em várias áreas que não necessariamente estão ligadas às Relações internacionais. Porém, sendo um analista de RI, você é capaz de fazer análises em várias áreas e pode descobrir que pode trabalhar com Inovação ou Políticas Públicas e ser muito feliz. Obviamente, o mercado está bastante concorrido, mas tente focar nas oportunidades que lhe proporcionarão trabalhar nas áreas em que você mais se afeiçoa, na medida do possível! Peça a amigos que já estão na área para dar uma força e sempre vá a eventos e seminários abertos sobre cooperação/comércio entre o Brasil e outros países. Sempre é possível conhecer muitas pessoas nestas oportunidades.

Gostou da entrevista? Ainda tem dúvidas? Deixe sua mensagem aqui!

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