São quatro anos de luta e perseverança para chegar ao fim da graduação e, enfim, realizar o sonho de ter o diploma nas mãos. Mas, terminar a faculdade e se tornar oficialmente um internacionalista não garante que você será um profissional preparado para iniciar a carreira. Além de encontrar um mercado de trabalho bem concorrido, existem competências que a faculdade não ensina e que o internacionalista deve desenvolver sozinho.
Algumas atividades podem dar uma forcinha para quem quer chegar melhor preparado ao mercado. Participar de iniciativas acadêmicas, realizar trabalho voluntário, estágio, eventos e cursos de capacitação podem ser o ponto de partida para o futuro internacionalista.
Mas o que absorver dessas experiências? Quais habilidades o mercado espera e que não se ensina na faculdade? Para responder essas perguntas, selecionamos seis competências que podem ser desenvolvidas fora da sala de aula.
- Seja multicultural
O curso de relações internacionais por si só já é multicultural, mas buscar experiências de intercâmbio, para se ter a vivência de outra cultura, é enriquecedor para o internacionalista. Essas experiências podem ser de grande valor, levando em consideração o fato de que a contratação de um profissional multicultural pode ser inovador. Além disso, o profissional que já viveu a experiência de sair da sua zona de conforto é valorizado.
Como muitas vezes o intercâmbio pode ser caro ou de difícil realização, a alternativa é buscar conviver com pessoas de cultura estrangeira. Isso trará uma visão importante sobre como são as coisas lá fora.
- Conhecimento próprio e domínio de si
Uma das principais características de um universitário é o amadurecimento que ele ganha durante o curso. Então, saber se autoavaliar é de suma importância. Busque compreender seus pontos fortes e fracos para poder explorá-los da melhor maneira possível. Buque também identificar seus preconceitos e tentar eliminá-los. O profissional de RI tem que lidar com pessoas de valores morais muitos distintos. Conhecendo a si próprio, você terá jogo de cintura para lidar com situações adversas.
- Liderança e gerência de pessoas
Adquirir instinto de liderança e assumir a frente de trabalhos e projetos durante a faculdade pode ser um ótimo início para quem sempre evitou tomar partido em determinadas discussões. Saber trabalhar em equipe é primordial, já que assim você se adapta a diversas formas de liderança e aprende a guiar diferentes tipos de pessoas. Buscar participar de empresa juniores, movimentos estudantis, como centros acadêmicos e associações atléticas, podem ser também oportunidades de instigar esse espírito de liderança e cooperação.
- Networking
Fazer networking definitivamente não é uma competência que você vai aprender na faculdade, e sim participando de eventos. Saber como abordar as pessoas e contar sua história não é tarefa fácil, mas são iniciativas como essa que vão te deixar mais comunicativo.
Networking é criar uma rede de contatos, com a qual você pode trocar informações com pessoas que atuam com RI.O verdadeiro networking é uma relação de troca, que não envolve apenas falar, mas é também saber ouvir.
- Capacidade de tomar decisões
Ter a capacidade de tomar decisões difíceis também é algo que um internacionalista tem que aprender a desenvolver desde cedo. Decisões até mesmo sobre pressão devem ser bem pensadas e analisadas, mas mostrar que você não tem medo de tomar decisões difíceis no ambiente profissional pode te fazer avançar umas casas no meio corporativo.
- Inovação
Um internacionalista sempre tem que ser manter atualizado do que está acontecendo no Brasil e no mundo, além de ficar atento às inovações que estão ocorrendo no mercado profissional. O mercado de trabalho busca profissionais que pensam de maneira criativa, e buscam levar ideias novas para a empresa e métodos diferentes, como apresentar o mesmo projeto, só que de uma forma diferente e mais criativa.·.
Inspirado no artigo “Me formei, e daí? Como desenvolver competências que a faculdade não ensina”, publicado em 24/04/2017 na Gazeta do Povo.
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