ARGO, com Ben Affleck, é indicado para refletir sobre o papel da ONU e outras organizações internacionais

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A história de Argo se passa em novembro de 1979, quando a revolução iraniana atinge seu ápice e militantes surpreendem a embaixada dos EUA em Teerã, fazendo 52 reféns americanos. Em meio ao caos, seis americanos conseguem escapar e encontrar refúgio na casa do embaixador canadense. Sabendo que é apenas uma questão de tempo até os seis serem encontrados e provavelmente mortos, Tony Mendez (Ben Affleck), um especialista em fugas da CIA, sugere um plano arriscado para retirá-los do país em segurança. Um plano tão incrível que só poderia acontecer nos filmes.

A trama do filme é uma adaptação baseada no artigo de 2007 da revista Wired, “How the CIA Used a Fake Sci-Fi Flick to Rescue American from Tehran”, de autoria de Joshuah Berman, e do livro The Master of Disguise, de Tony Mendez. O texto relembra uma história ocorrida em 1979, quando a CIA, com a ajuda de Hollywood, inventou que uma equipe de filmagem procurava locações para um filme em Teerã, chamado Argo, para conseguir evacuar seis diplomatas dos EUA da capital do Irã, na chamada crise dos reféns de 79.

Sim, o filme aborda mais uma vez como os americanos são “brilhantes,” mas ainda assim, vale muito a pena. O elenco é incrível, a história muito bem contada, cenário e fotografia possuem toques de humor e muito dinamismo.

O filme foi criticado por suas imprecisões históricas, especialmente para minimizar o papel da embaixada canadense no resgate dos fugitivos americanos, por falsa alegação de que os norte-americanos foram rejeitados pelas embaixadas britânicas e da Nova Zelândia, e por muito exagerando o perigo que o grupo enfrentou no aeroporto de Teerã e outras localidades.

Para fins de Relações Internacionais, aborda o meio diplomático, questões culturais, políticas e religiosas, sem em nenhum momento parecer didático ou maçante.

Um filme para refletir o papel da ONU e outras OIs

Assista ao trailer:

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