De acordo com a Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional – SBIE, a inteligência emocional é a capacidade de um indivíduo administrar as próprias emoções e usá-las em seu favor, além de compreender as emoções das outras pessoas, construindo relações saudáveis e fazendo escolhas conscientes.
E qual a importância da inteligência emocional para nós, analistas internacionais? Ela está presente em nossa profissão, principalmente quando o assunto é negociação! É nesse momento que, um profissional consciente de suas emoções, e especialmente que saiba identificar as impressões da outra parte, consegue ter o discernimento correto para tomar as decisões mais acertadas. Esse controle emocional faz toda a diferença em uma transação. Analistas internacionais que atuam na diplomacia, em relações comerciais internacionais, que desempenham a função de captador de recursos em ongs entre outras áreas, se utilizam muito das estratégias de negociação.
No ambiente das negociações há muito a se ganhar ou se perder, aquele profissional que souber utilizar as ferramentas certas se sairá melhor. Este é um ambiente em que se desencadeiam muitos fatores emocionais, e saber gerenciá-los, é fundamental. O controle emocional tem um papel importante para que se mantenha no equilíbrio entre a razão e a emoção. Em uma negociação não podemos controlar os outros negociadores, não sabemos o resultado final, e as partes estão sempre preocupadas em ressaltar suas competências e reter suas vulnerabilidades.
Dessa forma, é importante estar preparado, portanto, elimine suas inseguranças, invista na sua autoconfiança. Esses fatores são alcançados mediante uma preparação e planejamento dos seus objetivos. Se possível, simule com outra pessoa uma negociação baseada nas perspectivas da outra parte, isso te possibilitará pensar nas respostas que possivelmente precisará responder. Todo esse processo e estudo anterior, fará com que no momento da negociação você transmita segurança e confiança.
Se estiver em uma negociação e perceber que está perdendo o controle emocional, estiver nervosa ou ansiosa, peça uma pausa de 5 minutos, aproveite esse tempo para respirar profundamente e lentamente. Isso te ajudará a se acalmar e controlar novamente suas emoções e até mesmo reiniciar a discussão para que a reunião volte a ser produtiva.
Seja participativo, mas não deixe de observar todos os sinais aparentes, isso te possibilita um distanciamento e um foco maior ao que está acontecendo. Observe fatores físicos da outra parte, como tensão no pescoço e ombros, palmas das mãos suadas. Fique atento também aos fatores emocionais como nervosismo ou frustrações. Isso te proporciona escolher quais melhores decisões a serem tomadas. Por último seja otimista, se imagine em sua melhor forma e obtendo êxito nos seus objetivos.
Entenda mais sobre a Inteligência Emocional e como ela pode te ajudar na sua carreira profissional, assistindo ao vídeo do Professor Pedro Calabrez, pesquisador do Laboratório de Neurociências Clínicas (LiNC) da Escola Paulista de Medicina da UNIFESP.
Dica Bônus:
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Processos Seletivos: As empresas têm avaliado a inteligência emocional dos candidatos em processos seletivos. Portanto é preciso conhecer a fundo esse tema para se sair bem nos próximos processos. As grandes corporações têm buscado por profissionais que além do conhecimento técnico, saibam gerenciar suas emoções, estabelecer boas relações interpessoais e principalmente que tomam as melhores decisões em momentos de grande pressão. Essas habilidades começam principalmente pelo pilar do autoconhecimento. Confira mais sobre esse assunto em nosso post: Liderança, Autoconhecimento e Carreira de Sucesso.
Esse artigo foi produzido com a ajuda da estudante de Relações Internacionais da UFRRJ e Colaboradora Voluntária Glayceane de Souza.